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quarta-feira, 28 de abril de 2010

Banksy









Banksy (Bristol, 1975[1])
Nascido em Bristol, Bansky ficou anonimamente famoso com a sua streetart, com os seus graffiti. Sua identidade é incerta, não costuma dar entrevistas e fez da contravenção uma constante em seu trabalho, sempre provocativo. Os pais dele não sabem da fama do filho: "Eles pensam que sou um decorador e pintor". Recentemente, ele trocou 500 CDs da cantora Paris Hilton por cópias adulteradas em lojas de Londres, e colocou no parque de diversões Disney uma estátua-réplica de um prisioneiro de Guantánamo.

Os locais por ele escolhido são os mais diversificados. Tanto pode ser um muro em um local abandonado, como uma parede de uma loja em uma rua bem movimentada de uma metrópole; pode ser Berlin, em um monumento russo, ou na Faixa de Gaza. (…)

No início do ano passado a famosa Sotheby de Londres vendeu um quadro de Banksy por 80.000 euros. Alguns graffiti de Banksy valem mais do que as próprias casas nas quais eles foram pintados. Sua técnica é a do estêncil que ele prepara cuidadosamente em casa e na rua basta o tempo para fixá-lo e utilizar o spray.

Banksy radicaliza a Popart de Andy Warhol ao trocar a iconoclastia naïf deste por uma crítica naïf à chamada sociedade de consumo; é uma arte anticapitalista. Seus graffiti e suas pinturas são intervenções que, de um modo geral, exibem algum tipo de contraste que convidam o público a entender, pela eventual graça ou mesmo quando pretensamente sério, a denúncia desejada pelo artista.

Tiado daqui, daqui e daqui.

Mais informações aqui, site do artista aqui.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Ganhei!!! ....Prêmio Abril de Jornalismo

Fiquei super feliz em saber logo cedinho que a matéria de cozinhas que fotografei ganhou o premio Abril de Jornalismo. Aqui vai :: uma alegria compartilhada!!!! :o)
Aqui vai a materia ...









segunda-feira, 26 de abril de 2010

Coração



Vi no obvious e não resisti ...

Eu já conhecia e amava a foto do Yann Arthus-Bertrand que serviu de símbolo do seu projeto "A Terra vista do Céu". A forma de coração desta clareira não foi desenhada pelo Homem mas é antes o resultado de um processo natural de eliminação da vegetação devido à salinidade da água que ocorre nesta região. Nova Caledônia é um arquipélago da Oceania situado na Melanésia.

Mangal em Voh, Nova Caledónia por Yann Arthus-Bertrand


E existem muito mais corações por aí ...

Não muito longe da Nova Caledônia podemos encontrar outra forma de coração: a ilha de Tavarua, situada no arquipélago das Fiji. É um local paradisíaco rodeado por um recife de coral explorado para fins turísticos.

Ilha de Tavarua, Fiji



Junto à Austrália, na Grande Barreira de Coral, é também possível observar um recife em forma de coração.


Na Patagónia, mais precisamente no Lago Gutierrez, existe mais uma pequena ilha com forma de coração



Eu escolhi estas pra mostrar, mas tem outras ...
veja aqui.

sábado, 24 de abril de 2010

Meu site!!!


Finalmente meu site ficou pronto!
Estou muito contente pois ele estava fazendo muita falta...
Tem meus trabalhos comerciais de culinaria, paisagismo e decoração, além de um pouquinho de fotos pessoais na seção "olhares".
Aqui vai o link:
http://www.wix.com/evelynmuller/evelyn-muller-fotografias
Como ele vai estar em constante mudança, aceito sugestões ....

sábado, 17 de abril de 2010

O que vc faria????


Recebi este texto da Marilena Degelo, do blog arquitetando da Casa e Jardim e resolvi postar aqui!
Muito tocante!!!!


O que você faria...
...se só lhe restasse esse dia?



CRISTIANE SEGATTO
Repórter especial da revista ÉPOCA.
Escreve sobre medicina há 14 anos e
já recebeu 10 prêmios de jornalismo.



Um dia desses, minha filha Bia apareceu com uma brincadeira nova. Era
um daqueles passatempos despretensiosos que nos levam a refletir sobre
coisas muito profundas. Filosóficas mesmo. Cada participante devia
escrever num papel a frase: “O que você faria se...”. E prosseguir
completando-a. Por exemplo: O que você faria... se a noite virasse
dia?

Quando cada um completa a pergunta (sem respondê-la), as folhas são
embaralhadas. Cada pessoa pega uma folha escrita por outra. E responde
a pergunta proposta ali. A parte mais divertida vem em seguida. Em voz
alta, faço minha pergunta: “O que você faria se a noite virasse dia?”.
A pessoa ao lado lê a resposta que está na folha dela e que,
obviamente, não tem relação com a pergunta que ouviu de mim. O
resultado fica mais ou menos assim:
– O que você faria se a noite virasse dia?
– Colocava minhas pantufas e pegava uma carona no trenó do Papai Noel.

O resultado é quase sempre assim. Nonsense. Outra vezes, conseguimos
perceber sentido naquilo que aparentemente não faz sentido. É uma
delícia. Preciso me policiar para não lançar, em toda noite, a mesma
pergunta. Sou obcecada por ela: “O que você faria se só lhe restasse
esse dia?” Graças à essa brincadeira descobri uma feliz coincidência: eu e
Dante, meu marido, faríamos exatamente a mesma coisa. Iríamos à
praia. Ao lado das pessoas que amamos, esperaríamos a morte de frente
para o mar.

Para mim, o mar sempre teve um caráter de excepcionalidade. Como não
temos praia na capital paulista, pisar na areia não é um evento banal.
É um prêmio por bom comportamento. O direito de sentir cada grãozinho
de areia tem de ser conquistado. O mar é para ser degustado. Com
reverência. Nos melhores momentos da minha vida, o mar esteve
presente. De uma forma ou de outra. Se eu tiver o privilégio de poder
escolher onde morrer é lá que quero estar.

Acho que esse sentimento é compartilhado por muitas pessoas que têm
consciência do fim da vida. Lembro de pelo menos três personalidades
que quiseram ver o mar antes de morrer: o ex-governador de São Paulo
Mario Covas, o cantor Cazuza e o jornalista francês Jean-Dominic
Bauby, cuja história foi lindamente retratada no filme O Escafandro e
a Borboleta.

Andei refletindo bastante sobre a morte nas últimas duas semanas. Tive
duas ótimas conversas com o geriatra Franklin Santana Santos, um dos
poucos brasileiros integralmente dedicados à pesquisa e à educação
sobre a morte e o morrer. Escrevi sobre ele nesta coluna na semana
passada. O que ouvi dele vai ficar guardado em mim para sempre. Se
você quiser saber mais sobre o assunto, recomendo os livros dele. Os
mais recentes são A arte de morrer: visões plurais (Editora Comenius)
e Cuidados Paliativos: Discutindo a Vida, a Morte e o Morrer (Editora
Atheneu).

Ser um doente terminal é, de certa forma, um privilégio. Quem sabe que
vai morrer tem a chance de se cercar das pessoas amadas, de dividir
com elas suas angústias sobre a morte. Espero ter a chance de dizer à
minha filha que estou partindo. Não quero levantar para pegar meu
texto na impressora e despencar no meio da redação. Nem sair cedo para
fazer uma matéria e nunca mais voltar.

Quem sabe que vai morrer tem tempo de resolver questões materiais, de
acertar pendências emocionais. Pode rever as pessoas que fizeram
diferença na sua vida e dizer: “Olha, preciso te dizer que você foi
muito importante e te agradecer por tudo o que fez por mim”.

Tenho tentado fazer isso hoje mesmo. Amanhã pode ser tarde demais. Por
que esperar meus últimos dias para reconhecer a importância das
pessoas que me fizeram tanto bem? E se eu não tiver últimos dias?

Franklin chamou minha atenção para o fato de que precisamos botar em
prática hoje aquilo que achamos que vamos valorizar no fim da vida. Se
nos seus últimos dias o importante para você seria passar mais tempo
com sua família, passe mais tempo com ela hoje.

É preciso estabelecer o que é fundamental na sua vida e colocar cada
coisa em seu lugar. Anda trabalhando demais? OK. Bem-vindo ao clube
das formiguinhas. Mas por que você trabalha tanto? Por que o trabalho
lhe realiza e lhe dá prazer? Ou por que pretende ficar rico?

Se o trabalho é apenas um meio para pagar suas contas, coloque-o no
seu devido lugar. Dedique-se a ele, mas não deixe que ele sugue sua
vida. Se ele o impede de se dedicar à coisa mais importante da sua
existência, algo está muito errado na sua escala de prioridades.

Chegar ao fim da vida com a sensação de que ela foi bem vivida nos
ajuda a ter uma boa morte. Não importa se você acredita em Deus ou
não. Se sua vida teve um propósito, se ela fez sentido para você,
muito provavelmente você morrerá em paz. “Quem vive bem, morre bem”,
diz Franklin.

Espero poder chegar ao fim da vida com a sensação que tenho hoje.
Sentindo que chorei, que sorri, que aprendi, que melhorei, que
construí. E que, principalmente, não me arrependo de nada. Pensei
nisso enquanto ouvia Cássia Eller, que morreu de repente e faz uma
falta danada. Escrevi esta coluna ouvindo sua interpretração
maravilhosa da música Non, je ne regrette rien, muito conhecida na voz
de Edith Piaf. Ouça Cássia aqui, conte-me o que sentiu e responda: o
que você faria se só lhe restasse esse dia?"



"Non, Je Ne Regrette Rien - Edith Piaf
(tradução)

Não, Eu Não Lamento Nada
não, nada de nada
não, eu não lamento nada
nem o bem que me fez
nem a dor, tudo isso me é indiferente

não, nada de nada
não, eu não lamento nada
está pago, varrido, esquecido
eu me lixo para o passado

com minhas recordações
eu acendi o fogo
minhas aflições, meus prazeres
eu não preciso mais deles

varridos meus amores
com seus tremores
varridos para sempre]
Eu recomeço do zero

Não, Eu Não Lamento Nada
não, nada de nada
não, eu não lamento nada
nem o bem que me fez
nem a dor, tudo isso me é indiferente

não, nada de nada
não, eu não lamento nada
porque minha vida, minhas alegrias
para hoje
começam com você"

Obrigada Marilena!!!!

sexta-feira, 16 de abril de 2010

GRAMPO

Anel da soop.... Crie sua própria paisagem


peça criada pela oiti


A LOJA


Essa loja é demais!
Fui a BH há pouco tempo e conheci esta loja. De cara já gostei da idéia dos postais na parede, fazendo um mosaico. Faço coleção de postais e não sei como mostrar, ou melhor, não sabia. Não sei se dá pra ver na foto ... eles estão refletidos no espelho.
Bom, a loja tem de tudo um pouco, e um monte de coisas legais. Coisas da Rachel Hoshino, estudio Manus, Gravuras de Rogerio Fernandes, as joias lindas da Lucia lou que eu já postei aqui no blog.

A loja é das arquitetas Manoela e Patrícia e segundo elas:

"apaixonadas por design e arquitetura, e resolvemos dividir essa paixão com as pessoas de Belo Horizonte através da loja.

O nome traduz a nossa vontade de ‘grampear’ trabalhos que admiramos e nos quais acreditamos. Dessa vontade surgiu também o blog, mais uma chance, sem limites geográficos, de passar, para quem se identificar, um pouco do nosso olhar sobre as coisas. Design, arte, arquitetura e otras cositas más."
E ainda tem mais, a Patricia ainda tem uma marca, a OITI, que desenvolve produtos de design. aqui o blog da oiti.

Viagem e outras delicias



Estou louca pra viajar! Louquinha mesmo! Com esta feira em Milão entaão.... Todo mundo postando suas fotos de viagem e eu AQUI!!!! Não tô me aguentando.
Por isso este post é em homenagem ao meu desejo de viajar.
Se vc quer viajar e economizar na estadia e, nem ficar em hotel, nem em albergue, alugar um apê é a solução!
Fui a Nova York ha 2 anos atrás e aluguei um apê no Chelsea super fofo. A dona do apê é uma graça e o negócio todo foi um sucesso. Paguei muito menos que em um hotel, fiquei num apezinho fofo e ainda ganhei várias dicas de lugares para ir.
Descobri este apê num site chamado Craigs List. este link é para Nova York, mas tem em quase todos os lugares do mundo.
Descobri recentemente outro site para alugar apês em
Barcelona Madrid Rome London Valencia Lisbon Milan Paris San Sebastian Florence Seville
é o Friendly Rental
Este eu nunca usei, mas com certeza deve funcionar!
Outra coisa que ajuda bastante em viagens, são dicas de hospedagem, ofertas de vôos, etc. Aí vc tem que pesquisar no Trip Advisor, no decolar ou no expedia, dica da Mayra.
Procurando agora, achei este , que promete encontrar promoções arrasadoras!!
Se vc estiver pela Europa e quiser viajar por lá, pode tentar na ryanair ou easyjet, dicas do Aldi.
E aí, se joga na rede e procura restaurante, lugar pra dançar, lugar pra comprar, museu, ferinha e tudo o que puder onde quer que vc vá! A ordem é: PESQUISE.
E se vc tiver uma dica, pode me dar, que eu vou adorar!!!!

segunda-feira, 12 de abril de 2010

meu jardim






Adoro jardins!!! Adoro fotografar jardins!
Na verdade, há tempos atrás não era muito de plantas ...
Logo que eu casei, minha sogra, super amante de plantas, tentou me ensinar a replantar, multiplicar e toda sorte de técnicas que ela aprendeu ao longo de sua carreira na jardinagem. Infelizmente na época, não consegui fazer juz a sua esperança de ver bem tratada toda a herança verde que me coube, quando ela se mudou para o Mato Grosso. Passado algum tempo, eu tinha conseguido eliminar toda a coleção de violetas que viviam na casa há uns 5 anos no mínimo. Horror ...
Pena que ela já se foi, e não pode ver como evoluí neste quesito!!!
O mundo dá muitas voltas, e nestas voltas me apaixonei por jardins, tanto que nos últimos 5 anos ou mais tenho fotografado muitos!
E agora aqui, apresento meu jardim. Demorei pra arrumá-lo e ainda não está pronto. Na verdade é um jardim de reaproveitamentos ...
Aproveitei janelas de madeira aqui de casa que eu troquei na reforma, formas de vela que eu usei em outras épocas, cavaletes e madeiras velhas para meu orquidariozinho e uma cadeira de ferro antiga para fazer um assento verde!

domingo, 11 de abril de 2010

Moda bebê


os bebês!!!!!!!!!!!!!!!!!!!



Debbie e dedé



Quase nunca faço fotos de moda, e principalmente com crianças. Confesso que quando me ofereceram esta pauta me deu um certo medinho!!!! Mas como tudo o que é novo dá medo e é também excitante, me propus a fazer. E valeu a pena! No primeiro dia o tempo estava horrível, mas no dia seguinte fomos brindadas com um sol incrível e conseguimos fazer esta matéria fofa!!





rina banerjee


Rina Banerjee. Lure of Places. Mixed media installation. 2006.







The Indian born, New York City based artist Rina Banerjee has a love of materials, heritage textiles, fashion, colonial objects and furnishings, historical architecture, and their ability to disguise, animate, locate their inherent meanings in her art work. While sculptures and drawings, paintings and videos which are a fusion of cultures and an explosion of imagination. She says her work explores "specific colonial moments that reinvent place and identity as complex diasporic experiences."

Banerjee was born in Kolkata in 1963 and moved with her family to the UK and then to USA. She completed a Bachelor of Science degree in Polymer Engineering at Case Western University in 1993 after took a job as a polymer research chemist consulting for Dow Chemical, Nasa, etc at Pennsylvania State University. After a few years abandoned the sciences to pursue her art, she completed the MFA degree program at Yale University School of Art in the area of Painting in 1995, where she won prestigious awards for Drawing and Painting, Sckowhegan - Yale Painting scholarship and Norfolk-Yale summer program Drawing award.

Rina Banerjee's experience growing up in urban sites and in communities of mixed cultural/racial locations provides a content in her work that delivers a global all seeking vision. This love of substance, fabric and texture manifests itself in her multi media works in which disparate objects such as taxidermy alligators and wooden cots, fish bone, ostrich eggs and light bulbs, amber vials are strung up or nestled in with feathers and umbrellas, souveniers of low culture and high culture, antique furnishings, icons of different faiths and plumes of fabric.

Her preoccupation with the role of culture, mythology, fairy tales, anthropology, ethnography fold the trajectories of race, exotic capital, and the forces of our migration, mobility with tourism and global commerce. Tensions and desires created out of our individual increased travel and access to information technologies have preforiated our boundaries creating a malleabity that manages a globalized sense of space and a diminished experience of dominant culture paradigm.
Tirado do site da artista, aqui.
Vi no facebook e adorei o trabalho dela!!! Delicado, colorido e cheio de referencias culturais! Parabéns Rina!!

Abraham Palatnik



Conheci Abraham Palatnik (a pintura, é claro) nesta casa, cuja foto está acima! Era uma matéria sobre cortinas para a Revista Casa Claudia,e fiquei hipnotizada pelas cores e pelo efeito tridimensional e ilusório da pintura!!! Ver isto ao vivo, só vczinha, colocado numa sala .... Ufa! é como se eu estivesse até conhecendo o artista. É por estas e por outras que adoro meu trabalho!
E não é que descobri que já o conhecia de outras casas ... de outras obras ... os bichos!!!






Obras cinéticas



detalhe do quadro que eu conheci pessoalmente!!!!






Biografia
Abraham Palatnik
(Natal RN 1928)

Estudou em Telaviv, nas escolas Herzlla e Montefiori, esta última de especialização em motores de explosão. Estudou pintura e história da arte no ateliê de Aron Ani, escultura com Sternshus e estética com Dr. Shor. Em 1948, continua sua orientação estética no Brasil com Mário Pedrosa. Em 1949, inicia pesquisas no campo da luz e do movimento. Expõe seu primeiro aparelho cinecromático na 1ª Bienal Internacional de São Paulo (1951), obtendo menção especial do júri internacional. De 1953 a 1955, participou do grupo Frente, envolvendo-se nas discussões sobre arte abstrata. Já nos anos 60, começou a produzir máquinas artísticas, nas quais peças coloridas ganham movimentos inusitados em função de um complexo sistema de motores e engrenagens.

Dedicou-se à solução de problemas técnicos e desenho industrial, desenvolvendo processos de controle visual e automático em indústrias. Em 1963, obteve o copyright para sua invenção de um jogo de percepção: Quadrado Perfeito. Em 1997, participou da 1ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul. Seu reconhecimento é internacional. Ele consta do catálogo Art e Mouvement, organizado pelo Museu de Telaviv em 1965 (com colaboração da Galeria Denise René, Paris), no qual foi considerado um dos precursores da arte cinética no mundo.

IMPORTÂNCIA DE SUA OBRA
Palatnik foi um artista, um inventor, um revolucionário. Em 1951, seus trabalhos com aparelhos cinecromáticos quase não puderam participar da 1ª Bienal Internacional de São Paulo pois não sabiam em que categoria inscrevê-los. Acabaram entrando como pintura/escultura e receberam um prêmio especial de pesquisa. Os trabalhos de Palatnik já foram expostos em várias mostras no Brasil e no mundo. Ele inventou desde um novo jogo (misto de xadrez e damas) até um aparelho de descascar coco babaçu sem ferir a amêndoa. Passou do estudo da mecânica dos motores de explosão para a pesquisa de arte com a maior naturalidade, pois considerava a arte como um estágio natural da especulação científica. Dizia que a natureza nos rodeava de toda sorte de informações e que ele estava sempre procurando na natureza as suas informações mais secretas. É considerado um dos pioneiros da arte cinética
.

Do Itau Cultural

Abraham Palatnik nasceu em Natal, Rio Grande do Norte, em 1928, oriundo de uma família de judeus-russos. Muda-se ainda criança para Tel-Aviv, Israel, onde ingressa na Escola Técnica Montefiori. Entre 1943 e 1947, dedica-se aos estudos de pintura, desenho, história da arte e estética, no Instituto Municipal de Arte de Tel-Aviv. De volta ao Brasil, em 1950, usando seus conhecimentos de mecânica e física, desenvolve seus dois primeiros "aparelhos cinecromáticos", que projetam cores e formas que se movimentam acionadas por motores elétricos. Um ano mais tarde, cria polêmica ao participar da I Bienal de São Paulo com esses trabalhos. Por não se enquadrar em nenhuma das categorias da premiação, terminou por ganhar uma menção honrosa depois de muita discussão do júri.

A partir de 1964, desenvolve os "objetos cinéticos", como um desdobramento dos "cinecromáticos". Começa a trabalhar também na realização dos seus "relevos progressivos" em superfícies bidimensionais, trabalhando com a noção de cinetismo virtual e utilizando-se do recurso de composição serial de lâminas de madeira. O rigor matemático é uma constante em sua obra, atuando como importante recurso de ordenação do espaço. Com o decorrer dos anos, o artista passa a empregar sucessivamente três novos materiais: nos anos 70, a resina de poliéster, nos anos 80, cordas sobre telas, nos anos 90 um composto de gesso e cola.

Depois disso, realiza trabalhos em papel-cartão e pinturas com cordas utilizando pela primeira vez linhas diagonais e cores mais vibrantes como o laranja.


do Rio Cultura

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