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domingo, 11 de abril de 2010

Abraham Palatnik



Conheci Abraham Palatnik (a pintura, é claro) nesta casa, cuja foto está acima! Era uma matéria sobre cortinas para a Revista Casa Claudia,e fiquei hipnotizada pelas cores e pelo efeito tridimensional e ilusório da pintura!!! Ver isto ao vivo, só vczinha, colocado numa sala .... Ufa! é como se eu estivesse até conhecendo o artista. É por estas e por outras que adoro meu trabalho!
E não é que descobri que já o conhecia de outras casas ... de outras obras ... os bichos!!!






Obras cinéticas



detalhe do quadro que eu conheci pessoalmente!!!!






Biografia
Abraham Palatnik
(Natal RN 1928)

Estudou em Telaviv, nas escolas Herzlla e Montefiori, esta última de especialização em motores de explosão. Estudou pintura e história da arte no ateliê de Aron Ani, escultura com Sternshus e estética com Dr. Shor. Em 1948, continua sua orientação estética no Brasil com Mário Pedrosa. Em 1949, inicia pesquisas no campo da luz e do movimento. Expõe seu primeiro aparelho cinecromático na 1ª Bienal Internacional de São Paulo (1951), obtendo menção especial do júri internacional. De 1953 a 1955, participou do grupo Frente, envolvendo-se nas discussões sobre arte abstrata. Já nos anos 60, começou a produzir máquinas artísticas, nas quais peças coloridas ganham movimentos inusitados em função de um complexo sistema de motores e engrenagens.

Dedicou-se à solução de problemas técnicos e desenho industrial, desenvolvendo processos de controle visual e automático em indústrias. Em 1963, obteve o copyright para sua invenção de um jogo de percepção: Quadrado Perfeito. Em 1997, participou da 1ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul. Seu reconhecimento é internacional. Ele consta do catálogo Art e Mouvement, organizado pelo Museu de Telaviv em 1965 (com colaboração da Galeria Denise René, Paris), no qual foi considerado um dos precursores da arte cinética no mundo.

IMPORTÂNCIA DE SUA OBRA
Palatnik foi um artista, um inventor, um revolucionário. Em 1951, seus trabalhos com aparelhos cinecromáticos quase não puderam participar da 1ª Bienal Internacional de São Paulo pois não sabiam em que categoria inscrevê-los. Acabaram entrando como pintura/escultura e receberam um prêmio especial de pesquisa. Os trabalhos de Palatnik já foram expostos em várias mostras no Brasil e no mundo. Ele inventou desde um novo jogo (misto de xadrez e damas) até um aparelho de descascar coco babaçu sem ferir a amêndoa. Passou do estudo da mecânica dos motores de explosão para a pesquisa de arte com a maior naturalidade, pois considerava a arte como um estágio natural da especulação científica. Dizia que a natureza nos rodeava de toda sorte de informações e que ele estava sempre procurando na natureza as suas informações mais secretas. É considerado um dos pioneiros da arte cinética
.

Do Itau Cultural

Abraham Palatnik nasceu em Natal, Rio Grande do Norte, em 1928, oriundo de uma família de judeus-russos. Muda-se ainda criança para Tel-Aviv, Israel, onde ingressa na Escola Técnica Montefiori. Entre 1943 e 1947, dedica-se aos estudos de pintura, desenho, história da arte e estética, no Instituto Municipal de Arte de Tel-Aviv. De volta ao Brasil, em 1950, usando seus conhecimentos de mecânica e física, desenvolve seus dois primeiros "aparelhos cinecromáticos", que projetam cores e formas que se movimentam acionadas por motores elétricos. Um ano mais tarde, cria polêmica ao participar da I Bienal de São Paulo com esses trabalhos. Por não se enquadrar em nenhuma das categorias da premiação, terminou por ganhar uma menção honrosa depois de muita discussão do júri.

A partir de 1964, desenvolve os "objetos cinéticos", como um desdobramento dos "cinecromáticos". Começa a trabalhar também na realização dos seus "relevos progressivos" em superfícies bidimensionais, trabalhando com a noção de cinetismo virtual e utilizando-se do recurso de composição serial de lâminas de madeira. O rigor matemático é uma constante em sua obra, atuando como importante recurso de ordenação do espaço. Com o decorrer dos anos, o artista passa a empregar sucessivamente três novos materiais: nos anos 70, a resina de poliéster, nos anos 80, cordas sobre telas, nos anos 90 um composto de gesso e cola.

Depois disso, realiza trabalhos em papel-cartão e pinturas com cordas utilizando pela primeira vez linhas diagonais e cores mais vibrantes como o laranja.


do Rio Cultura

3 comentários:

  1. Há cerca de 6 anos adquirimos dois gatos em resina, num brechó em São Paulo, o que muito nos encantou. Recentemente, vimos na revista Casa Cláudis, edição de Maio/2010, uma foto de um bicho em resina, que nos pareceu ter o mesmo estilo, atribuída a Abraham Palatinik. Ao pesquisar este autor na Internet, encontrramos em seu blog uma foto de um de nossos gatos, o que revela sua autoria e nos deixa felizes. Bom trabalho! Muito obrigada,
    Goreti e Vânia

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  2. Olá Goreti e Vânia!!
    Que bom saber que fui util a vcs! Aoro os bichos do Palatnik!!! Um dia tbm quero ter um!! bjs

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  3. Tenho uma dica muito legal para quem gosta dos bichos de resina poliester do artista Palatnik .
    Veja o site www.abrahampalatnik.com.br é muito legal.
    Fernando

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