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segunda-feira, 18 de julho de 2011

Escultura Aventura – Arte que (quase) se move

Alexander Calder, Móbile Amarelo, Preto, Vermelho e Branco, s.d.; Metal pintado

Além de dez esculturas importantes, highlights da coleção do Museu, a exposição é acompanhada por textos que apresentam questões e sugestões de atividades que podem ser realizadas em um ateliê lúdico instalado no local.

Uma visita ao Museu pode ser uma experiência criativa, que vai além da simples observação das obras de arte. É isso que pretende mostrar a exposição Escultura Aventura – Arte que (quase) se move, em cartaz no Museu de Arte Contemporânea da USP a partir do dia 5 de julho. A ideia da curadora Katia Canton, docente do Museu, foi criar uma exposição lúdica pensada para grupos de escolas e famílias -crianças e adultos - que ali podem interagir e complementar seus conhecimentos.

José Carratu, A Mala, 1986/87
Grafite, crayon, aquarela, acrílica, caneta esferográfica e carimbo s/ mala


O título da mostra alude à aventura que o visitante vai encontrar, como uma experiência divertida e curiosa, que envolve o ver (esculturas) e o ler (legendas e textos), presentes na exposição, assim como também o imaginar e o inventar, com o escrever (frases e poemas) e o desenhar (projetos de novas esculturas), usando para isso a mesa-ateliê instalada no próprio espaço.

Ao mesmo tempo em que proporciona essa relação criativa, divertida e íntima com a arte, a exposição também oferece uma coleção das mais importantes esculturas que compõem o acervo do MAC USP. Os visitantes terão a chance de ver de perto obras de Umberto Boccioni, Alexander Calder, Jesús Rafael Soto, Waldemar Cordeiro, Mary Vieira, Franz Weissmann, Barrão, José Carratu e Luiz Hermano.

Luiz Hermano, Pião 1991 ferro 100x60cm


Em comum, as obras despertam a sensação de movimento. “A partir do móbile de Calder, passando por um homem prestes a marchar em Formas Únicas da Continuidade no Espaço, de Umberto Boccioni, chegando numa mala (de José Carratu), numa escada apoiada com carrinhos (de Barrão) e num pião (de Luiz Hermano), o espaço parece querer se mexer”, adianta a curadora.

Exposição: Escultura Aventura – Arte que (quase) se move
Curadoria: Katia Canton
Abertura: 5 de julho
Encerramento: 29 de janeiro de 2012
Funcionamento: terças e quintas das 10 às 20; quartas, sextas, sábados, domingos e feriados das 10 às 18 horas. Fechado às segundas.

Local: MAC USP Cidade Universitária, rua da Praça do Relógio, 160 - São Paulo - SP - Brasil
Telefone: 11 3091.3039
Educativo: 11 3091.3328
Entrada franca

domingo, 3 de julho de 2011

sol e luz

Um lugar gostoso e quentinho pra ler um livro e tomar um chá. Precisa de mais???



Casa Claudia
Prod Aldi Flosi e Juliana Hamacek

Julia Margaret Cameron

The Dream, 1869, Albumen print from wet collodion-on-glass negative, Museum no. Ph 937-1913, Presented by Alan. S. Cole, 1913.

'My Aspirations are to ennoble Photography and to secure for it the character and uses of High Art by combining the real and Ideal and sacrificing nothing of the Truth by all possible devotion to Poetry and beauty.' - Julia Margaret Cameron to Sir John Herschel, 31 December, 1864

Pre-Raphaelite study, 1870 (May Prinsep)

Hatty Campbell

Julia Jackson -1867

The red and white roses, 1865 (Presented by the Edinburgh Photographic Society, 1987)

Kiss of Peace (coleção de Hochberg-Mattis), 1869

Cameron nasceu em Calcutá em 1815 e embora educada na França mudou-se para Índia em 1834 com dezenove anos. Em 1848 ela e seu marido mudaram-se para Inglaterra. Cameron fazia parte de uma família grande, sendo a quarta de dez crianças.

Sua carreira como fotógrafa começou em 1863, ela tinha então 48 anos, e seu marido estava ausente em um desengate. Para amenizar a solidão, sua filha (segundo outras fontes, uma irmã) deu-lhe uma câmera fotográfica. Cameron começou a fotografar todos que via. Por causa da novidade da fotografia como uma prática, estava livre fazê-la independente de regras, não se limitando a convenções. Os tipos das imagens que estavam sendo feitas naquela época não interessaram a Cameron, mais concentrada em capturar um outro tipo da verdade fotográfica, não dependente da exatidão, do detalhe afiado, mas que descrevesse o estado emocional de seu modelo.

Cameron trabalhou com negativos grandes em placas de vidro e por conta disso, suas imagens requeriam que os modelos fossem expostos à câmera por períodos de tempo longos. Como isto era difícil de conseguir, suas imagens freqüentemente saíam com áreas desfocadas. Agradavam-lhe os retratos macios de foco e as marcas de raia em seus negativos, assim escolheu assumir estas irregularidades em suas imagens. Embora a suas fotografias faltasse a agudeza que outros fotógrafos aspiravam naquele tempo, a estes sucedeu divulgar a aura emocional e espiritual dos modelos de Cameron. Sua ambição como fotógrafa era fixar o caráter e os usos da arte elevada combinando real e ideal, e não sacrificando nada da verdade por toda a devoção possível à poesia e à beleza.

Em 1873 Cameron enviou a sua irmã Maria (Mia) Jackson um álbum de foto parcialmente vazio, pedindo a ela que colaborasse com seu projeto nos anos que seguissem adicionando imagens, que lhe enviaria, nos lugares e na seqüência que descrevera. A primeira metade do álbum continha fotografias e os retratos Cameron fizera de seus família e amigos. A metade final continha imagens por contemporâneos de Cameron como Oscar Gustave Rejlander e Lewis Caroll, bem como fotografias de numerosas pinturas e desenhos. Embora Cameron fosse vista como uma fotógrafa não convencional e experimental, suas imagens têm lugar na historia da fotografia, seus álbuns de família são reconhecidos não somente como originais de uma história de família, mas fornecem também introspecções da sociedade de Vitoriana. Suas fotografias passaram muito tempo esquecidas, até que foram recuperadas por Alfred Stieglitz.

A maioria das fotografias de Cameron são retratos, nos quais usou membros de sua família como modelos. Estava interessada em dar a conhecer sua beleza natural, pedindo freqüentemente aos modelos femininos que deixassem os cabelos soltos para mostrá-los de uma maneira que não estiveram acostumados a se apresentar. Além de fazer retratos evocativos dos assuntos masculinos e femininos, Cameron também encenou quadros, para os quais fez posarem modelos em situações que simulavam pinturas alegóricas.

O álbum de Mia continha ambos os tipos de imagens e suas fotografias mais famosas, nas quais se inclui “O Beijo da Paz”, um retrato de uma mãe e da criança baseada na história religiosa da Visitação*. Na fotografia a criança olha para baixo, enquanto os lábios da mãe descansam ocasionalmente em sua testa. Esta é uma imagem calma, em que se projeta o amor maternal. A maioria das fotografias de Cameron possui uma sensibilidade espiritual, são calmas e românticas, de clima lúgubre e contemplativo. Se nota em todas elas uma profunda influência da pintura pré-rafaelista, especialmente em sus obras religiosas, poéticas ou mitológicas. Ela não fotografava ações ou se importava muito com os fundos.

* No texto original: “gospel story of the Visitation”.

aqui tem um vasto material sobre ela e seu metodo de trabalho.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Casa de caçadores






Os donos desta casa são caçadores...
Adoram os programas de TV onde um cara sai por fazendas e casas procurando móveis, objetos e peças que ninguém acha graça. São tesouros que estão nas mãos de quem desconhece seu verdadeiro valor ou que não sabe a sorte que tem diante de seus olhos mas com um olhar apurado ...São verdadeiros "Caçadores de Relíquias" como os que vemos no programa de mesmo nome.
Por isso eles tem um balcão de farmácia antigo, camas de ferro legítimas, luminárias, bancos, potes e tantos outros tesouros que aparecem nestas fotos.
Divirtam-se!
Prod Nuria Uliana e Suzel Fontes
Casa e Jardim

Katy Perry by Annie Leibovitz

Adoro as fotos dela, e como ela curte o fim do trabalho!

Vanity Fair June 2011




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